Benny Hadad, diretor do Keren LeYedidut da Alia, da Moldávia, na periferia da Ucrânia, em conversa com Leo Naidorf, representante do Keren LeYedidut na Argentina, conta como estão passando esse momento na Ucrânia e como é o trabalho assistencial do Keren LeYedidut para ajudar os olim a chegar a Israel.
Por um lado, o Diretor de Alia de Keren Leyedidut refere-se à tarefa que a organização vem realizando há anos naquele país: “Ao longo dos anos e em tempos normais, temos atividade relacionada à aliá da Ucrânia. Ajudamos cerca de 3.000 olim por ano”.
Além disso, ele acrescenta como a assistência era organizada nesses tempos: “Uma semana antes da guerra, chegamos aqui. Investimos muito dinheiro, telefones via satélite e nos preparamos. Mas não pensamos nessa situação. Não podemos agir dentro da Ucrânia. Há combate, há tiro e é perigoso estar lá. É por isso que montamos uma base na Moldávia, um país vizinho. Estou aqui organizando a operação. Em primeiro lugar, quando eles cruzam a fronteira Ucrânia-Moldávia, já estamos em contato com todos os tipos de organizações humanitárias e judaicas para que quando cheguem a Chisinau, tenham um lugar para descansar, uma cama, comida, coisas básicas. Em segundo lugar, damos a eles as informações de que precisam para que possam fazer aliá”.
Em relação ao processo de emigração, acrescenta: “Já começámos a organizar os voos. Isso é complexo porque o espaço aéreo da Moldávia está fechado por causa da guerra, recebemos uma autorização para organizar voos olim exclusivos, voos humanitários. Fizemos o primeiro voo com 160 olim que saíram em nosso avião especial e pousaram em Israel”.
O resgate de milhares de pessoas que estão passando por essa complexa situação não é fácil, porém é uma tarefa que nos emociona e nos orgulha.